quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dia da Consciência Negra


Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro, no Brasil, e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. 
A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. 
O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro, em 1594.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.


A Escola Milton Campos não podia ficar de fora dessa comemoração e, após um feriado prolongado, recebeu seus alunos para um dia mais que especial, recheado de atividades.
A abertura do evento foi feita pelo Prof. Jorge, que falou sobre a importância da data e sobre as atividades que foram preparadas para os alunos.
Algumas turmas fizeram trabalhos que foram expostos em cartazes no pátio da escola.


O Prof. Sérgio e seus alunos trouxeram trajes festivos usados em Angola.


A Profª Gláucia, com a colaboração de vários professores, organizou uma gincana muito legal que envolveu alunos de todas as turmas, que foram divididos em quatro equipes: 
  • Equipe 1: 1601, 1602, 1603, 1604, 1605 e 1606
  • Equipe 2: 1607, 1608, 1609, 1701 e 1702
  • Equipe 3: 1703, 1801, 1802, 1803 e 8701
  • Equipe 4: 1901, 1902, 1903 e 1904

A gincana teve vários momentos: 
  • quizz sobre questões ligadas ao tema, onde os alunos deveriam responder se as afirmativas eram verdadeiras ou falsas; 
  • questões de raciocínio matemático "racharam a cuca" dos alunos; 
  • "qual é a música?", com sambas e canções para os alunos cantarem;
  • mímica e dança.
Todos participaram e se divertiram bastante! 
A equipe 4 foi a vencedora.

 

Após a gincana... MACULELÊ!

O maculelê é uma manifestação cultural oriunda da cidade baiana Santo Amaro da Purificação, berço também da capoeira.
É uma expressão teatral que conta, através da dança e de cânticos, a lenda de um jovem guerreiro que, sozinho, conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois pedaços de pau.

Alguns alunos da turma 1904, com a Profª Claudia Senna, ensaiaram uma adaptação do maculelê e fizeram uma bonita apresentação.


Veja o vídeo!

Hora do almoço, bate aquela fome e... o que temos para comer???

FEIJOADAAAAAA!!!

A turma 1904 trouxe alguns ingredientes especiais e, junto com o Prof. Washington, preparou uma gostosa feijoada que foi servida aos alunos.

Depois do almoço, música para dançar e divertir!

O cantor Ricardo Villas, ex-aluno da nossa escola, cantou e encantou nossos alunos com sua voz e seu repertório, recheado de canções da música popular brasileira. 

Um show!!!

Veja um pouquinho do que rolou na MC!!!


Também recebemos a visita da Associação Cultural Escambo Capoeira, que nos prestigiou com apresentações de capoeira e maculelê. 
O Mestre Vagner enfatizou a importância da valorização dessas manifestações culturais para a formação dos nossos alunos.

Assista à uma parte da apresentação de capoeira.


Fim de tarde, fim de festa... e uma ilustre participação:

O CORDÃO DA BOLA PRETA!!!

Fundado em 1918, o Cordão da Bola Preta é o mais antigo bloco de rua do carnaval carioca e faz parte da história da folia no Rio de Janeiro.  
O Prof. Augusto, nosso professor de música, é um dos integrantes do Cordão e fez a gentileza de convidar seus amigos para encerrar esse dia tão especial na nossa escola.

"Quem não chora, não mama
Segura, meu bem, a chupeta
Lugar quente é na cama
Ou então, no Bola Preta..."



E todos se divertiram como num grande baile de carnaval!!!

Agradecemos a todos que contribuíram para o sucesso do nosso evento.

Agradecemos, especialmente,
ao cantor Ricardo Villas,
ao grupo Escambo Capoeira e
ao Cordão da Bola Preta
pela gentil participação 
que muito abrilhantou nossa festa.



"Acima de sermos negros, brancos, árabes, judeus, americanos, somos uma única espécie. 
Quem almeja ver dias felizes, precisa aprender a amar a sua espécie (...) 
Se você amar profundamente a espécie humana, 
estará contribuindo para provocar a maior revolução social da história."
(Augusto Cury)




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